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Renascimento Científico

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Este desenho de Leonardo da Vinci simboliza o ser humano como algo central no Renascimento. O renascimento científico foi um período de desenvolvimento da ciência, ocorrido entre os séculos XV e XVI. Em geral, os cientistas dessa época organizavam suas pesquisas através de observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da Idade Média. É importante observar que os renascentistas, fossem eles ligados às artes, literatura ou ciências, não estavam preocupados em negar a existência de Deus, mas, sim, em demonstrar a capacidade que o ser humano tem de conhecer as coisas por meio da razão. Em outras palavras, havia uma preocupação dessas pessoas da renascença em resgatar a autonomia d

Contrarreforma Católica

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      A Contrarreforma foi um movimento criado pela Igreja Católica para reagir a Reforma Protestante de Martinho Lutero, em 1545. A Igreja estava perdendo seu poder religioso, político e econômico, além de muitos de seus fiéis. Essa resposta foi uma maneira de reverter a situação e combater as novas doutrinas cristãs. Concílio de Trento       Uma das medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus, cuja organização era similar a de um exército e os membros eram jesuítas. Sua função era barrar o protestantismo e fortalecer a Igreja. Justamente por isso os jesuítas eram os principais divulgadores da doutrina católica. Outras das principais decisões tomadas foram o retorno da  Inquisição  e a formulação do  Índice de Livros Proibidos .       Nessa época, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento  para discutir sobre as doutrinas da Igreja, tentando achar uma maneira de frear o protestantismo. Além disso, foi nessa reunião que a venda de indulgências foi proibida e busco

Reforma Religiosa

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Introdução A Reforma Religiosa provocou impactos culturais e revoltas e pode ser entendida como um movimento religioso de contestação ao poder da Igreja Católica. Ocorrido na Europa no século XVI, teve como principais movimentos a Reforma Luterana (Alemanha), A Reforma Calvinista (França) e a Reforma Anglicana (Inglaterra). O  Início da Reforma Em 31 de outubro de 1517,  Martinho Lutero  publicava suas  95 teses  que contestavam a Igreja católica. Suas críticas foram impulsionadas inicialmente pela venda de indulgências por parte da Igreja, que vendia objetos sagrados (pedaços da madeira da cruz de cristo por exemplo) sejam eles reais ou réplicas em troca de remissão de pecados. Por que reformar? Lutero  questionava   também a venda de cargos eclesiásticos, prática comum na época já que a Igreja tinha alto poder perante a sociedade. Todo esse abuso de poder por parte do clero incomodava Lutero, aos olhos dele a Igreja estava fugindo daqui

Mercantilismo

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        O Mercantilismo foi, basicamente, um conjunto de estratégias econômicas adotadas pelos europeus que surgiu durante a Baixa Idade Média (XI a XV) e se estabeleceu como política econômica nacional durante os séculos XVI a XVIII, que tinha como um dos principais objetivos o enriquecimento do Estado, a unificação do mercado interno, o incentivo do Estado para a intensificação do comércio e a expansão das atividades comerciais para fora do país, como as colônias.      Uma das características do mercantilismo é a ideia de riqueza, que, sobretudo, é proveniente da acumulação de metais preciosos, tal crença é denominada metalismo . Durante este período as moedas foram amplamente usadas, porém o tempo passa e o prejuízo decorrente de assaltos realizados por piratas ou corsários (para saber mais sobre piratas e corsários no Brasil acesse: https://www.youtube.com/watch?v=qN-5GXX9dyI ), que em busca de saquear metais preciosos presentes em grande quantidade nos navios, em pouco te

Absolutismo

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Absolutismo   O   absolutismo tem como sua principal característica a concentração do poder na mão do monarca.   Esse modo de pensar surgiu na Europa(principalmente na França e na Inglaterra), na Idade Moderna, devido a fome e a devastação propagada pela peste negra. Nessa época a população precisava de alguém para governar com total controle, “contendo” a crise.   Sendo assim, nesse contexto de crise, essa política absolutista foi necessária até certo momento, mesmo devendo ter se tornado obsoleta.   Entretanto, continuaram utilizando essa vantagem (o poder) sobre a população. Com isso, intelectuais contemporâneos ao processo de formação dos Estados Absolutistas elaboraram justificativas para convencer a sociedade a partir de teorias. São elas: 1)      Teoria do Direito Divino dos Reis 1.1)      Definição:  Essa teoria defendia que  o poder divino do rei tinha uma origem divina , era, portanto, sagrado. Revoltar-se contra o rei significava revoltar-se contra